segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Nova doença de Phalaenopsis vindos de Taiwan

Nova doença bacteriana em Phalaenopsis com alta resistência que ataca inclusive outras orquídeas.
 
Hello Oliver,
What you are describing sounds a lot to me like a Taiwanese disease
called Taiwan Yellows. The Taiwanese have been using high levels of
antibiotics for years on these plants in their giant production houses
to control Psedomonas bacteria. They have used these antibiotics so much
that they have created a super strain of the bacteria which although
latent when they ship their plants to foreign countries usually erupts
on infected plants in a month or two after shipping. Often the cool
temperatures in countered in shipping in containers by sea and the
cooler environs of finishing greenhouses in say North America and Europe
often portend the onset of the bacterial infection. We have had many
customers come in with these mass produced plants from Some of the Big
Box stores wanting us to diagnose the problem. We simply don't allow
those plants in our retail area anymore due to the virulent nature of
this bacteria.

My own personal experience goes back to the world orchid conference in
Miami in January of 2008. I went there to look for plants to add to my
breeding stock and had purchased 10 Phal. bellina coerulea from a
Taiwanese vendor. I brought them back to Minnesota, potted them up and
put them on the bench to grow and flower out in the coming summer. After
about 2 or 3 weeks I lost one of the plants and then another etc. every
week or two until I started noticing that in the same area radiating in
an outward circle more and more of my plants were becoming infected.
This went on until early summer and the circle of death was enlarging as
time went on. I had thrown out over $50.000 worth of plants and not just
Phalaenopsis but any other species as well. I tried using every
fungicide and bactericide I could find including Physan 20, Phyton 27,
Cleary's and others and could not stop the spread. I had to get the
University of Minnesota involved and they looked at the cell tissue and
found that there was the highest concentration of the bacteria in a cell
that they had ever seen. Their suggestion was to destroy every plant in
the greenhouse and then to bleach all the greenhouse surfaces including
walls, benches, floors glazing everything!

After collecting orchids for 30 years I could not  imagine destroying
plants that could simply not be replaced. I just happened to read in a
greenhouse trade magazine about a new product that was made of dimethyl
ammonium chloride laced with urea that would go inside the plant tissues
and kill bacteria, fungal and even virus from within but yet still
preserve the nucleus of the cell. I was ready to try anything so I
called the company that made it and they sent me some samples to try.
After 1 application the disease was halted. I applied the product 2 more
times at 2 weeks apart and managed to clean the bacteria right out of
the plant.Yellow leaves, slowly over a period of 2 or 3 months regained
their green look and what amazed me more was the cleaning of certain
orchid viruses right out of Stud phalaenopsis that I knew had viurs but
kept anyway for historical purposes.

One of the symptoms can be a yellow watery filled leaf. The disease
spreads through water and can swim across benches and up walls as well
as across the floor. I know of folks in Canada and the US who have lost
their whole collection to this disease some were commercial growers and
others were hobbyists.

Not all Taiwanese plants or growers have this problem but I do believe
that Since some countries like the USA or other European countries
started allowing Taiwanese Phalaenopsis to be imported with the Sphagnum
moss and pots they were originally growing in the problem has only
gotten worse. Bare root plants didnt seem to be as much as a problem
before. I have also personally seen Dendrobium weevils hiding in the
sphagnum moss and then climb up the flower stems to chew on the flowers.
Us growers were asked by the U.S.D.A. for comments and opinions about
allowing plants from Taiwan in to the US with the potting mix (moss)
still on the roots and in pot. US growers all voiced their opposition to
this idea but we were brushed aside as what this was really about was a
reciprocal trade deal made during the Clinton era. The Hawaiian growers
tried to sue the government but they made a mistake and sued them in
Washington D.C. where things have a habit of being tilted in the
goverment's favor. It would have been better to sue in Hawaii. The
Hawaiians then decided to impose a ban on Plants arriving in Hawaii in
Moss and in pot but the USDA forced their hand and told them they
couldn't impose a State rule over a Federal rule regarding national
agricultural commerce.

I would suggest that any serious hobbyist or commercial grower either
isolate new plants for a time of treat them and isolate them to prevent
a tragic loss of beloved stock that is sometimes irreplaceable.
--
Best wis
*Orchids Limited
4630 Fernbrook Ln N
Plymouth, MN 55446 USA
TOLL FREE 1-800-669-6006
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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Laelia purpurata anellata 'D. Norma'

Esta é uma Laelia purpurata antiga encontrada na natureza nos anos 40, a qual pertenceu à D. Norma Dreher, orquidófila do Rio Grande do Sul e esposa de um grande orquidófilo de lá, Sr. Walter Dreher. A coleção do casal nos anos 40 e 50 chegou a ser uma das mais importantes do país. Mando abaixo uma foto tirada em 1966 da D. Norma Dreher (de preto, viúva) em meio as suas lindas purpuratas, na companhia do Sr. Luys de Mendonça e esposa, editor da revista Orquídea. O meu exemplar foi comprado de um sobrinho do Walter Dreher e é sempre a primeira purpurata a florir no orquidário. Essa é uma variedade ainda rara nas coleções, o que é uma pena, pois a flor é de uma delicadeza extrema. Através de fotos da exposição de Joinville pude notar, no entanto, que já estão fazendo com essa variedade bons melhoramentos e acredito que em alguns anos essas lindíssimas flores estarão chegando por aqui, São Paulo e Rio de Janeiro. Aproveitei e fiz um self da minha ontem, vamos ver se consigo uma boa sementeira. Quando esse anel que circunda a borda frontal do tubo do labelo é mais largo, chegando a invadir a frente ou "disco" do labelo, então a variedade é chamada de "argolão". Tenho aqui em botão uma purpurata clássica dessa variedade e assim que as flores estiverem na sua plenitude, as fotografarei e mostrarei as fotos aqui na lista para efeito de comparação. Este a no a floração não foi tão boa como nos anos anteriores. Uma Laelia purpurata da variedade anellata muito conhecida e com flores grandes, com boa armação é a 'Adams' e também existe um belo clone de nome 'Amandio'. Carlos.

 

 

 

Carlos Keller
Rio de Janeiro, RJ
carlosgkeller@terra.com.br

domingo, 13 de novembro de 2011

LAELIA LOBATA SEMI-ALBA

Laelia lobata semi-alba 'Maria Cristina'

Esta é uma divisão do único exemplar da variedade semi-alba de Laelia lobata que se conhece. Tanto mistério e tanta desinformação permearam a história dessa planta, que hoje ela é considerada uma lenda. Nada, no entanto, como boas fotos para se acabar com o mistério e transformar a lenda na mais pura realidade. O descobridor da Laelia lobata semi-alba 'Maria Cristina' foi o botânico, pesquisador e orquidófilo Francisco Miranda, morador do Rio de Janeiro, no bairro do Alto da Boa Vista, onde na época mantinha um orquidário comercial. Tempestades sempre deslocavam do alto da Pedra da Gávea touceiras de Laelia lobata dentre outras plantas e era o costume dos orquidófilos irem percorrer a base da pedra após fortes temporais em busca desses remanescentes. Essa planta foi encontrada por Francisco Miranda em uma visita que fez, acredito eu no início dos anos 80, à base da pedra, abaixo de um paredão conhecido por ele pela grande quantidade de plantas que dali rolavam com as ventanias.  Acompanhado de um amigo de nome Carlos Eduardo, ele coletou alguns exemplares soltos caídos no chão e entre eles veio esta linda semi-alba. Não sei dizer se a planta estava ou não florida naquele momento, mas se estivesse, a variedade poderia ter sido detectada mesmo com as flores danificadas. Certamente a planta floriu posteriormente no seu orquidário, confirmando a variedade, quando então recebeu o nome clonal de 'Maria Cristina' em homenagem à sua esposa. Existe outra versão sobre as circunstâncias da descoberta dessa semi-alba, onde dizem que ela foi avistada pelo Francisco Miranda e amigos toda florida, no alto de um penhasco de pedra nua, vegetando em uma pequena reentrância na pedra há cerca de 20 metros de altura. Para coletarem a touceira, um dos membros do grupo (Sr. Stein e não o irmão alpinista do Francisco, Carlos Alberto), desceu por uma corda desde uma árvore acima da planta em questão, com o objetivo de tentar subir com ela nos braços. Infelizmente durante o processo a touceira se desprendeu da pedra e caiu lá de cima com as folhas voltadas para baixo, quebrando quase todas. Na verdade essa estória aconteceu mesmo, mas não foi com a Laelia lobata semi-alba, mas sim com uma Laelia lobata cerúlea de excepcional coloração, a qual sobreviveu bem ao desastre. Como vocês podem ver, as estórias estão certas, só que com plantas diferentes. Quero lembrar aqui que esses fatos ocorreram há mais de 30 anos, quando não se tinha a consciência ecológica que se tem hoje, nem se tinha a grande oferta de orquídeas espécie vindas de cruzamentos e produzidas em laboratório como existe hoje. Com as plantas de alta qualidade em oferta atualmente no mercado, coletar orquídeas na natureza não tem mais sentido, mas naquela época isso era considerado uma prática normal. Hoje o Francisco Miranda vive nos Estados Unidos e acredito que a planta original com ele lá esteja. Uma vez que essa Laelia lobata nas mãos do Francisco se apresentou ser de crescimento muito lento (a minha também cresce apenas um pseudobulbo por ano), o Francisco optou por não dividir a touceira por medo de estressá-la demais no processo. Fez, no entanto, um self dela, mas constatou que a fertilidade das sementes foi muito baixa, gerando apenas poucos seedlings, sendo que a maioria deles morreu durante a passagem do frasco para o coletivo. Aparentemente restaram apenas onze seedlings já maiores, dos quais, cinco foram trocados com outros orquidófilos (talvez até nos EUA) e seis permaneceram no orquidário do Francisco Miranda na Flórida. A esposa do Francisco Miranda, Maria Cristina, informou em um e-mail enviado à um amigo nosso em comum, Paulo Márcio, em 13 de janeiro de 2006, que na época, dos seis exemplares dois já haviam florido, apresentando coloração idêntica à mãe. No Brasil, o primeiro orquidófilo a possuir uma divisão da planta original foi o Aldomar Sander, de Osório, RS. Ele adquiriu do Francisco Miranda uma rabeira dela na ocasião da exposição mundial de orquídeas que houve no Rio de Janeiro em 1996, mas não tenho certeza se essa Laelia lobata ali foi exposta. Ao que parece, a troca dessa rabeira foi feita por um lote de plantas, a maioria purpuratas e foi pouco divulgada, chegando-se a pensar que ao invés da rabeira da original o que se havia trocado foi um self dela, o que não é verdade. Os selfs vieram depois. Nas mãos verdes do Sander, a planta cresceu bem e entouceirou rapidamente, o que propiciou posteriormente que algumas divisões dela pudessem ser vendidas. Uma das divisões da planta do Sander é esta que vocês aqui vêem florida. Eu a adquiri do Emerson Hulmann, de Salto, SP, o qual a comprou do Sander. Outro orquidófilo possuidor de duas divisões da planta original é o nosso companheiro de lista, grande produtor, Carlos Gomes. Também com ele, é claro, as plantas prosperam bem e rápido e selfs dela já foram ali feitos com bons resultados, embora a fertilidade também tenha se apresentado baixa. Acredito que os exemplares semi-albos provenientes da autofecundação da planta mãe existentes no Brasil sejam provenientes ou do orquidário Carlos Gomes, ou do Sander, ou do Emerson Hulmann. Eu cheguei a fazer uma autofecundação dela em 2007 e quando tive a seguir uma boa floração em 2008 (premiada na exposição de Maricá, RJ), não me preocupei em repetir a autofecundação, pois as sementes já estavam no laboratório germinando com sucesso. Antes tivesse feito, pois posteriormente os seedlings foram destruídos junto com mais alguns meus e de outros orquidófilos em um triste acidente que aconteceu nesse laboratório. No ano passado eu não vi a floração desta Laelia lobata, pois estava viajando na ocasião, mas este ano, embora a floração tenha sido fraca, a planta bifurcou, de maneira que a floração ocorreu através de dois pseudobulbos, mas em semanas diferentes. Autofecundei duas flores da primeira floração e vou autofecundar as duas que vocês vêem aqui nestas fotos. Assim que as cápsulas incharem bem, escolherei qual irá ficar na planta e cotarei as demais para não estressá-la. Se for possível manterei duas cápsulas, uma em cada pseudobulbo, para enviá-las a dois diferentes laboratórios. Pretendo doar seedlings já grandinhos desse clone de Laelia lobata aos sócios da OrquidaRio, uma vez que esta é uma orquídea intimamente relacionada com a nossa associação. A primeira e por muito tempo a única foto da Laelia lobata semi-alba 'Maria Cristina' foi a que figurou na capa de um exemplar da nossa revista, a Orquidário, quando foi tirada há vinte anos atrás na mostra de orquídeas que aconteceu em uma de nossas reuniões. Segue a foto abaixo à esquerda. À direita está a foto da Laelia lobata semi-alba 'Maria Cristina' que figura no site http://mirandaorchids.com. Vocês podem ver que é a mesma foto que foi publicada na capa da revista, só que agora na forma integral, o que mostra a falta de documentação de imagem desse clone. Até

agora...

 

 

 

Em 11 de novembro de 2008, exatamente há 3 anos atrás, o Carlos Gomes publicou na lista Mundo Orquidófilo 3 fotos mostrando o excelente cultivo e floração de um dos dois exemplares da sua coleção. Clonar essa Laelia seria uma maneira de popularizá-la com rapidez, mas mesmo eu que sou um entusiasta da clonagem, concordo que essa semi-alba ainda não está pronta para ser eternizada numa clonagem. Ao se abrir, a flor desse exemplar semi-albo apresenta pétalas planas e excelente armação. Alguns dias depois, a flor começa a se enrolar e as pétalas dobram-se um pouco longitudinalmente para trás, prejudicando bastante a aparência da flor. Uma vez corrigido esse e alguns outros pequenos problemas em um dos seus descendentes, ele estará pronto para ser meristemado. Fiz questão após tantos anos de ostracismo, em levar um exemplar florido e apresentá-lo na nossa sociedade, colocando-o sobre a mesma mesa onde a planta original foi exposta e fotografada pela primeira vez há tantos anos atrás. Carlos.

 

Carlos Keller
Rio de Janeiro, RJ
carlosgkeller@terra.com.br

LAELIA PURPURATA STRIATA

Laelia purpurata striata ('Princesinha' x 'Milionária')

Este é um cruzamento clássico dentro da variedade striata ou estriata, feito inicialmente em 1985 e repetido inúmeras vezes desde então. A Laelia purpurata 'Milionária', a qual merece uma história à parte, foi descoberta em 1955 e permaneceu por 22 anos nas mãos de apenas 7 orquidófilos do sul do país. O cruzamento dela com a estriata 'Princesinha' foi o primeiro a popularizar essa lindíssima variedade. Em 1987 um novo cruzamento da 'Milionária', desta vez com a 'Esputinik', também teve uma ótima prole. Felizmente a variedade estriata agora está acessível à maioria dos orquidófilos. Carlos.

 

Carlos Keller
Rio de Janeiro, RJ
carlosgkeller@terra.com.br

CATASETUM PILEATUM

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Carlos Keller <carlosgkeller@terra.com.br>
Data: 10 de dezembro de 2009 02:19
Assunto: [Mundo Orquidófilo] CATASETUM PILEATUM
Para: MUNDO ORQUIDÓFILO <orquideas@yahoogrupos.com.br>

 

Catasetum pileatum ('Imperiale' x 'Oro Verde')

Este Catasetum de flores grandes é um cruzamento feito pelo Orquidário Bela Vista, de Assis, SP. Os dois clones matrizes são cada um de uma diferente variedade de Catasetum pileatum, cuja variedade tipo possui flores brancas, confundindo muita gente que pensa que é a variedade alba. O Catasetum pileatum 'Imperiale' é da variedade imperialis, cujas flores muito grandes possuem o interior do labelo cor de vinho. O Catasetum pileatum 'Oro Verde' possui flores verde maçã com o interior do labelo amarelo ouro. O meu que aqui está fotografado possui um pouco de cada um dos pais. O labelo é arroxeado como no imperialis e as sépalas e pétalas são amarelo esverdeadas como no 'Oro Verde'. Este ano esta floração foi um pouco inferior à do ano passado, pois a planta está precisando de replante, mas um segundo cacho está por vir do outro lado da planta. O vinho do interior do labelo desta vez ficou mais tênue e fragmentado, mas não menos belo. As flores são lindas e perecem feitas de porcelana. Carlos.

 

Carlos Keller
Rio de Janeiro - RJ
carlosgkeller@terra.com.br

CATTLEYA HARRISONIANA



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Carlos Keller <carlosgkeller@terra.com.br>
Data: 16 de dezembro de 2009 04:20
Assunto: [Mundo Orquidófilo] CATTLEYA HARRISONIANA
Para: MUNDO ORQUIDÓFILO <orquideas@yahoogrupos.com.br>


 

Cattleya harrisoniana coerulea 'Desejo'
Cattleya harrisoniana suavíssima 'Gelo Fino'
 
Mando duas Cattleya harrisoniana de variedades diferentes. Agora é época delas por aqui. Depois envio uma que possui flores gigantes. Carlos.
 
Carlos Keller
Rio de Janeiro - RJ
carlosgkeller@terra.com.br

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EPC. SIAM JADE



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Carlos Keller <carlosgkeller@terra.com.br>
Data: 26 de dezembro de 2009 02:57
Assunto: [Mundo Orquidófilo] EPC. SIAM JADE
Para: MUNDO ORQUIDÓFILO <orquideas@yahoogrupos.com.br>


 

Epc. Siam Jade 'Avo'

As imagens deste híbrido que eu vi na Internet mostram uma flor ainda mais bela do que esta aqui fotografada. Um labelo espalmado e redondo, com um pouco de amarelo na altura da ponta da coluna e um forte flameado verde no centro das pétalas, tornam este híbrido algo muito especial. Não sei se o meu clone está identificado erradamente ou se a minha floração ainda terá que melhorar, mas mesmo assim o que se vê já é algo muito agradável. Existe uma dúvida sobre a sua genealogia, para a qual eu não consegui solução por mais que eu pesquisasse. 50% do "sangue" deste híbrido é de Cattleya guttata. Será que essa Cattleya guttata era tipo ou era albina? Este é um cruzamento entre Cattleya Penny Kuroda e Epicattleya Vienna Woods, registrado pelo Yen Orchids da Tailândia em 1986. O Epidendrum responsável pelo cruzamento, neste caso é a atual Euchile mariae, também chamada até recentemente de Encyclia mariae. Para quem não conhece, essa é uma flor com sépalas e pétalas verde maçã e labelo do mais puro branco. Talvez seja daí que venha a coloração deste híbrido. Tanto a Cattleya Penny Kuroda quanto a Epicattleya Vienna Woods possuem 50% de Cattleya guttata. Alguns clones premiados da Epc. Siam Jade possuem um pincelado cor de magenta nas pétalas, enquanto outros possuem magenta no labelo. Essa é uma pista de que a Cattleya guttata do clone de C. Penny Kuroda usado na hibridação era mesmo tipo. Já a Cattleya guttata usada para se criar a Epc. Vienna Woods, provavelmente deve ter sido uma albina. Faz mais sentido. As orquídeas espécie que participam da genealogia deste híbrido são: Cattleya guttata (50%), Epidendrum (Euchile) mariae (25%), Cattleya gaskelliana (7.42%), Cattleya mossiae (6.64%) e com 3 a 4% as cattleyas trianaei, labiata e lueddemanniana. A planta é bifoliada, com pseudobulbos com cerca de um palmo e meio de altura e as flores, que regulam em tamanho com as de uma Cattleya intermedia, ficam expostas bem acima da folhagem. Carlos.

 

Carlos Keller
Rio de Janeiro - RJ
carlosgkeller@terra.com.br

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