sábado, 12 de novembro de 2011

ASCONOPSIS



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Carlos Keller <carlosgkeller@terra.com.br>
Data: 6 de outubro de 2010 04:42
Assunto: [Mundo Orquidófilo] ASCONOPSIS
Para: MUNDO ORQUIDÓFILO <orquideas@yahoogrupos.com.br>


Asconopsis Irene Dobkin 'Elmhurst' HCC/AOS

Frederick Thornton é um hibridador norte-americano conhecido por seus híbridos intergenéricos atípicos, principalmente dentro do grupo dos Phalaenopsis e vandáceas. Esse tipo de híbrido raramente dá coisa boa, mas quando acerta, o resultado costuma ser surpreendente. Asconopsis (Ascps.) é o cruzamento entre Ascocentrum e Phalaenopsis e no caso o Ascps. Irene Dobkin é o cruzamento entre Phalaenopsis Doris e Ascocentrum miniatum. O híbrido foi registrado por Thornton em 1968. O Phalaenopsis Doris é um híbrido que foi produzido pela Duke Farms, dos USA, em 1940 e foi um dos primeiros híbridos de Phalaenopsis branco, desses grandes como os que existem hoje, a surgir no mercado. É também uma excelente matriz e creio eu ser ele o pilar dos Phalaenopsis brancos híbridos atuais, estando presente na base da genealogia da maioria deles. Os Phalaenopsis espécie presentes na genealogia do P. Doris são o amabilis e o aphrodite. O Ascocentrum miniatum todos conhecem. É aquela mini Vanda nativa do sudeste asiático, que dá cachos verticais com flores cor de laranja. O Asconopsis Irene Dobkin possui flores de tamanho pequeno para médio cor de pêssego, lavadas de cor de goiaba e a parte vegetativa é uma mistura entre Phalaenopsis e Vanda. As folhas são escuras e quando sob muita luz ficam bronzeadas. Mostro abaixo uma foto:

Percebi após várias tentativas, que a melhor maneira de se cultivar este híbrido assim como a maioria dos híbridos de Phalaenopsis é em um vaso de plástico com um substrato composto de pedaços grandes de material, que pode ser casca de pínus, quenga de côco com brita nº1 ou outro material similar. Os mais delicados se beneficiam de uma fina camada de sphagnum no fundo do vaso. Eu por padronização insiro o vaso plástico dentro de um cachepot de madeira. Os híbridos de Phalaenopsis, quando não estão em galhos ou placas de xaxim, gostam de ser replantados com freqüência e este sistema torna fácil o replante, pois basta deixar as raízes de molho na água, que elas se soltam dos pedaços de substrato velho com facilidade. Este é um híbrido que possui muitos clones premiados pela AOS e o clone 'Elmhurst' recebeu um HCC de 78 pontos quando foi exposto pelo Hausermann Orchids de Elmhurst, Michigan, em uma exposição de Midland, no mesmo Estado, em 28 de novembro de 1970. Carlos.

 

Carlos Keller
Rio de Janeiro, RJ
carlosgkeller@terra.com.br



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